terça-feira, 26 de novembro de 2013

As letrinhas do e-commerce

A globalização e interação entre consumidores e prestadores de serviços/produtos exige mídias e meios de comercialização e comunicação cada vez mais ágeis, eficazes e eficientes. 

O comércio eletrônico tem fechado algumas lacunas dessas necessidades, ele tem se tornado uma das maiores modalidades de comercialização mundial.


E-commerce
O e-commerce é uma transação de compra e venda através em uma loja virtual. Uma transação e-commerce reduz os custos financeiros, mas exige um aumento na segurança da transação. 

Essa modalidade de comercializarão se fundiu nos anos 90 no Brasil, por cerca de 1995 e tem ganhado vasta aceitação e valorização na sociedade, vários fatores contribuíram para esse resultado como: disponibilidade do negócio 24x7, custos reduzidos, automatização de dados dos clientes, consequentemente, facilidade de processamento e uso de CRM, vantagens competitivas, comodidade para os clientes, dentre inúmeros outros. 

O faturamento e-commerce chegou a R$18,7 bilhões em 2011, teve crescimento de 20% em 2012 com R$  22,5 bilhões. Na era que nos encontramos, transformacional, globalização, pós-modernidade, como queira chamar, a experiência adquirida pelo uso do e-commerce facilita  a visualização e aceitação de outras formas e recursos associados ao e-commerce, dando abertura para:

F-commerce
Modalidade de comercialização que utiliza o Facebook.

M-commerce (Mobile Commerce)
Comércio eletrônico através do telefone celular.

T-commerce (Television Commerce)
Venda de produtos e serviços através de televisão (Smart TV) com uso de interatividade com mídias de comunicação online.

S-commerce (Social Commerce)
Uso de redes sociais para comercialização.

O e-commerce e suas modalidades complementares são utilizadas como soluções inteligentes para suprir as necessidades do neo-consumidor.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Minha receita para Agile Trends

Ingredientes:

Curiosidade a gosto
Muita Atitude
Coragem a gosto
Entusiasmo
Participação
Pitadas de conhecimento
Pitadas de experiência
Posicionamento de aprendiz
Empreendedorismo
E o ingrediente principal, A substância: agilidade. Esse ingrediente é raro, encontrado apenas nos melhores lugares.



Modo de Preparo
Antes da preparação do prato precisará dos ingrediente: curiosidade, interesse e atitude .

Use a curiosidade para  aguçar seu interesse pelo evento, ela fará com que você busque informações dos  envolvidos, procure saber o que será apresentado e quem possivelmente estará presente no evento, tudo isso estrutura as atitudes diferenciadas.

Comece a preparação do prato com o embasamento adquirido pela curiosidade. Observe, quanto maior curiosidade e atitude, maior será sua participação, consequente, mais sabor terá seu “prato” final. Adicione o entusiasmo na participação, eles darão segurança e manterão seu "prato" com a temperatura ambiente ideal para a finalização.

Coloque a coragem e mais atitude, misturando com cuidado, afim de que ela faça com você interaja com as pessoas, participe das perguntas e brainstorming, exponha ideias e experiências nos quadros do eventos (fishbow, mão-na-massa, workshop, mesa redonda, mesa discussão, palestras, etc).

Acrescente mais curiosidade e atitude para visitar os stands, descobrir o que que cada stand/patrocinador oferece na ocasião. O empreendedorismo produz o desejo de participar diretamente da organização, é um aprendizado muito valioso, em seguida adicione com cuidado, as pitadas de experiência, elas  produzem um sabor especial quando mesclado ao empreendedorismo.

Coloque o posicionamento de aprendiz, elo fará com que você participe de testes oferecidos nos stands, fará com que você conheça pessoas diferentes, mas com ideias em comuns. Esse ingrediente faz com que escutemos e aprendemos com as outras pessoas.

O segredo dessa receita, é o ingrediente principal, agilidade. Ela deve ser adicionada desde o preparo inicial até a finalização com dosagens adequadas na hora certa. E qual a dosagem adequada e hora certa? Varia de cook para cook, é isso que dá o sabor diferenciado e o faz ser único, quando tentar prepará-lo novamente (ir a outro evento de agilidade) terá um sabor diferente, pois as dosagens aplicadas nunca serão as mesmas.

Após todos os ingredientes adicionados e mesclados seu prato está pronto. Sirva o prato e compartilhe (passe adiante, promova eventos) com seus amigos e colegas afins. Deguste-o e saboreie sem moderação :)

Resultados
Meu prato Agile Trends: saboreando a substância, me deu um enorme prazer no preparo e um resultado mais que satisfatório.


Tente você também preparar seu prato ou criar um nova receita para o Agile Trends ou outros eventos de Agilidade.
Bon appétit!!!

Saboreando a substância by cook Sousóliver

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O que se ganha sendo voluntário do AgileBr?


Nesse ano de 2013 pude participar do AgileBR, um evento fantástico e na minha primeira participação do evento tive o privilégio de participar como voluntária. Tudo começa com uma inscrição, acontece a seleção e ai você é escalado para ser voluntário do evento. - Espera ai, você vai trabalhar, dar duro, de graça, sem ganhar nada em troca?? – assim muitos pensam, mas estes não fazem ideia da grandiosidade de um trabalho voluntário.

Então, lá fui eu, entusiasmada, com grandes expectativas, afinal “é o AgileBr e estou aqui como voluntária, legal!!!”, muita gente nova, de vários lugares do país discutindo o mesmo assunto, com debates interessantes e compartilhando experiências, enfim.. “Uau, estou no AgileBr”

Foi minha primeira vez em AgileBR e já como voluntária, ficamos responsáveis por garantir a qualidade nos serviços de credenciamento e operacionalização de algumas atividades no evento. O voluntário não trabalha apenas no dia, algumas decisões são tomadas antes do evento, mas a ‘mão-na-massa’ começa no dia antecedente.

Há uma atividade, a princípio bem trabalhosa, entretanto muito divertida. Nós montamos os kits dos participantes, esse kit tinha cerca de 20 a 30 itens (não me recordo da quantidade exata). Eram mais de 1000 kits que precisavam ser montados. Foi onde tudo começou, começamos a botar a mão-na-massa praticando agilidade, resumindo: 26 pessoas montaram mais de 1000 kits em cerca de 1 hora, dá pra imaginar? Praticamos os princípios da agilidade com diversão, nos dividimos em equipes e cada equipe definia sua estratégia para montar a maior quantidade de kit em 7 minutos, fazíamos um pequena parada, uma retrospectiva relâmpago do que poderia ser melhorado no próximo timebox. Foi um trabalho ágil, divertido e motivador. 

Ao fim do dia participamos da reunião com os organizadores do evento, momento de apresentações, reencontros com amigos e hora de ressaltar pontos importantes para o evento.

O evento começa e temos que cumprir com nossas responsabilidades, afinal nos comprometemos em garantir um evento com alta qualidade. Há um estratégia para trabalhar em turnos, isso facilita para que o voluntário tenha oportunidade de curtir o evento. Minha escolha de turnos foi: trabalhar um e curtir o outro, pensei que ficava mais produtivo dessa maneira, fiz um boa escolha, consegui aproveitar muito bem.

Durante o evento eu ficava impressionada em ouvir, ver, observar aquelas pessoas em busca do mesmo objetivo, aprendendo e ensinando, compartilhando experiências, conceitos e ideias. Sinceramente, foi a primeira vez que vi tanta gente se entendendo e contribuindo para um crescimento mútuo.

O que mais me chamou atenção nesse evento foram as oportunidades abertas que encontramos para dialogar e trocar ideias com outras pessoas de estados, pensamentos, experiências e culturas diferentes. É uma miríade de oportunidades, a todo instante, a cada movimento, a cada flash, a cada sorriso.

Algo que também chamava bastante atenção era a fidelidade dos valores do evento, falava-se de agilidade praticando agilidade para um público que buscava agilidade. Víamos agilidade na organização, no público, nos palestrantes, no conteúdo, no relacionamento entre as pessoas de diversos lugares do país, logo compreendi o motivo do evento se chamar AgileBr, “faz jus”.

Foi um grande regozijo participar do AgileBr2013, além das pessoas simpáticas e amigáveis que conhecemos, podemos nos aproximar daqueles que nos motivam e que admiramos profissionalmente, afinal eles estão alí, pertinho de nós. Isso não tem preço, é isso, tudo isso e muito mais que ganhamos com um trabalho voluntariado no AgileBr.

Defino equipe de voluntários 2013 em poucas palavras: auto-gerenciável, madura, prudente, simpática, divertida e, claro, ágil em alto nível. Pelo seu desempenho parabenizo a todos que compunha esse time: Arthur Jahn, Camila Achuti, Filipe Barbosa, Guilherme Nogueira, Guilherme Muniz, Guilherme Fay, Luiza Schaidt, Lucas Kanashiro, Bruno Pessanha, Lívia Di Pietra, Ana Paula Vargas, Jônatas Medeiros de Mendonça, Murilo Sousa, Willian Arantes, Thiago Costa, Vitor Fragoso, Geovane Araújo e Diogo Valim, liderados por Ceci Fernandes, além de uma profissional competente, uma pessoa focada nos objetivos e ainda é super aprazível. Equipe nota 10, que merece minha super-hiper-mega-plus plus plus curtida ;) #chuchuBlz

Conduzo parabenizações à toda equipe da Organização AgileBr2013, aqui representada por Manoel Pimentel, coordenador geral do evento edição 2013. À toda equipe parabenizo pela satisfação, como participante, por terem realizado um evento de excelência.


E para finalizar, não posso deixar de falar da beleza de Brasília, uma cidade com monumentos e lugares interessantes e peculiares, muito bela.

Participar do AgileBr foi um presente recheado de bons momentos, aprendizagem, crescimento profissional, networking...é isso, tudo isso e muito mais que ganhamos com um trabalho voluntariado no AgileBr. Que venham mais próximas edições!


===========================================================

quinta-feira, 9 de maio de 2013


Uma abordagem inteligente de gerenciamento ágil de projetos com Scrum





Galera, dia 08/05/2013 ministrei o curso de gestão de ágil de projetos intitulado Uma abordagem inteligente de gerenciamento de projetos ágeis com Scrum na III Jornada Científica da FACEMA - Faculdade de Ciências e Tecnologias do Maranhão (Caxias-MA).

Estou compartilhando o material do curso em SlideShare


FOTOS





============================================================


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013


Queridos leitores, em dia 18 de fevereiro de 2013 ministrei uma apresentação intitulada Onde está a agilidade? no encontro promovido pelo comunidade Agile Piauí.
Esse título foi escolhido com o propósito de relatar onde encontramos a agilidade, na qual concluímos que encontramos nas pessoas. Criei um resumo do que foi apresentado e discuto dinamicamente com a participação de todos presentes.

O encontro foi muito abençoado, interativo, dinâmico e divertido. Bem legal! Me alegrei com o resultado.

------

Muita gente confundi metodologia ágil com agilidade. Quem nunca ouviu alguém dizendo que estava desenvolvendo software ágil simplesmente por estar aplicando princípios de uma determinada metodologia ágil?  Metodologia ágil e agilidade são coisas diferentes, entretanto se completam.

Metodologia ágil são processos, métodos, regras, normas, leis que indicam passos que devem ser seguidos para atingir uma determinada meta.

Agilidade "É a qualidade de ágil; presteza, vivacidade" (Priberam).
"É ligeireza, presteza, leveza; desembaraço: agilidade do corpo e do espírito."(Aurélio)

Desenvolvimento de software ágil é a capacidade de entregar software funcionando corretamente com freqüência, de maneira que atenda às necessidades do cliente e se adaptando às mudanças existentes durante o projeto sem perder qualidade do produto e gerando satisfação para o cliente.
A solução sugerida pelo manifesto ágil para encontrar a satisfação do cliente, o maior problema no desenvolvimento de software é: Indivíduos interagindo entre si e com o cliente dinamicamente criando softwares funcionais e respondendo às mudanças que aparecem no percurso do projeto.


Não há como falar em agilidade sem lembrar do Manifesto ágil, do qual temos 12 princípios que precisam ser focados quando se deseja desenvolver software com agilidade. Em suma o manifesto ágil defende e valoriza os seguintes conceitos:

Fonte: Manifesto Ágil


Conclusão

  1. Metodologia ágil e agilidade são 2 coisas diferentes que se completam;
  2. É possível haver agilidade sem metodologia ágil, entretanto a aplicação adequada de ambas gera um resultado satisfatório;
  3. Agilidade é um fator intrínseco que é originado no coração, na mente, na cultura, na personalidade e no caráter de cada pessoa.

Fonte: Sousóliver

Alexsandra Sousóliver

Links:
Apresentação: Onde está a agilidade?
Manifesto Agil:  Manifesto ágil.
Vídeo extra: Conquistando o impossível

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Monólogo Profundo da Agilidade

Pedro Peter é um homem de negócios de sucesso, muito influente e honesto, é um empresário e gerente de projetos de sua rede de empresas. Como empreendedor, ele precisa lidar com todos os setores de sua empresa. Como gerente de projetos, precisar estar alinhado e em comunicação constante com as equipes de desenvolvimento de software e com seus clientes.

Sua jornada de trabalho é muito corrida com muitos problemas e assuntos a resolver. Em um dia comum, com correria e muitos problemas que pareciam não acabar, cansado pela noite Pedro Peter se questionou: o que tenho feito da minha vida? Não estou fazendo nada diferente, estou cansado dessa rotina, de viver apenas no meu comodismo, de fazer sempre a mesma coisa. Minha vida está robotizada, eu quero fazer coisas diferentes, coisas que não gira em torno só do meu mundo. Resolvo um problema hoje e amanhã ele gera mais 10. O que estou fazendo de errado? O que tenho feito da minha vida?!?!?!

Ao fim do dia ele decidiu não pensar nos problemas e tentar lembrar os momentos felizes que já passou, fez uma varredura na sua mente, olhou seu álbum de fotos e imagens, reviu sua caixa de e-mail, encostou a cabeça no sofá e adormeceu em um sono profundo.

....Um belo dia amanheceu....

Pedro Peter despertou, algo o incomodou, se olhou no espelho, se achou diferente e se perguntou: O que está acontecendo? Sinto-me estranho, diferente.

Então algo inédito ocorreu, sua imagem no espelho respondeu: Oi Peter, ontem nós entramos em conflito, eu despertei depois de você ter percebido algumas necessidades.

Peter, assustado pensou: Estou ficando louco, acho que o stress do trabalho não está me fazendo bem.

Pedro, do espelho respondeu: Você não está ficando louco, ontem você estava muito confuso, com muitos problemas e se fez uma pergunta, lembra?

Peter: Lembro sim, a pergunta foi “o que tenho feito da minha vida?”

Pedro continuou: Eu fiquei muito feliz por você ter tomado essa atitude, há muito tempo estou preso, querendo sair e fazer coisas úteis, importantes, objetivas, com foco e com agilidade. Sempre me entristecia quando via você se rendendo aquela rotina que te consumia, quando você vivia na correria e não conseguia enxergar as maravilhas da vida, quando você se esgotava tentando resolver os problemas sem se organizar. Fiquei triste varias vezes.

Peter ainda assustado indagou: Eu realmente estou no lapso da loucura, estou conversando com uma parte de mim pelo espelho e ainda recebendo lição de moral!

E com muita ira e arrogância continuou: Quem você pensa que é?

Pedro respondeu: Eu sou você. Sou você quando quer fazer algo útil e quando se cansa da rotina. Eu sou você quando você quer fazer algo inovador.

Peter retrucou: Tudo bem suponhamos que eu dê ouvidos a você, então me diga o que eu preciso fazer pra criar algo inovador?

Pedro respondeu: Você precisa trazer inovações pra sua vida, precisa abrir seus olhos, ouvidos e mente para perceber coisas simples, comuns, mas muito importantes. Precisa fazer coisas boas para as pessoas ao seu redor, isso te fará bem e se sentir útil. Você precisa parar de olhar para si e perceber as necessidades das outras pessoas. Por isso, mesmo com sua inteligência às vezes não consegue resolver alguns problemas porque quer resolver pensando em você e não no outro, não no seu cliente, não na sua equipe. Você precisa excluir a Lei de Gerson da sua vida, pois isso te induz a fazer apenas coisas que você sempre leva vantagem, as coisas não devem ser assim.

Peter parou, refletiu e argumentou: Suponhamos, mais uma vez, que tudo isso que você falou tenha sentido, mas, porque você esta aqui? Qual o seu objetivo? O que você quer?

Pedro com sua serenidade indagou:

Peter sente-se, por favor, escute sem interromper.
Peter, eu e você somos a mesma pessoa, você não percebe? Peter e Pedro são os mesmos nomes em linguagens diferentes, nós dois nos completamos, temos visões e perspectivas diferentes, mas temos o mesmo objetivo. Sei que você deseja fazer as coisas melhorarem, todavia, você sempre é influenciado pelos aspectos que te rodeiam. Todas as pessoas possuem duas naturezas, uma positiva e uma negativa, mas não se preocupe isso é comum, todas as pessoas são assim. Entretanto, cada uma tem o livre arbítrio para escolher qual natureza deve prevalecer, elas escolhem que aspectos a influenciam. Todos nós temos tendência a deixar a natureza negativa prevalecer porque as culturas, as situações, as influências e o mundo nos levam a entender que é mais fácil viver sem se preocupar com os outros, sem amar e respeitar os outros; que é mais fácil falar mal a falar bem, que é melhor acusar e julgar os outros a ser compreensível; que é melhor ficar inerte e monótono a procurar ser dinâmico, útil, completo e ágil.

Cada pessoa escolhe como seguir a vida, como se comportar, como agir e como ser. Você estava vivendo na monotonia, sua vida era agitada, mas nada diferente acontecia porque você não fazia acontecer. Você estava perdendo seus princípios de agilidade, você estava olhando apenas para seu umbigo. Por isso, quando eu despertei nó entramos em conflito e eu precisava passar essa informação para você. Agora você precisa escolher como seguir sua vida, você precisa eleger a natureza que prevalecerá na sua vida, a positiva ou a negativa. Você precisa decidir que aspectos influenciam suas decisões e sua essência.

.....Trim trim trim....o telefone tocou....

Pedro acordou ainda desnorteado e atendeu: Alô!!!

Do outro lado: Pedro, Pedro, cadê você, porque ainda não esta na empresa? A reunião começa em uma hora e precisamos terminar alguns detalhes para a apresentação.

Pedro pensou por alguns instantes e respondeu: Não fique tão preocupado, acabei de acordar, chego em vinte minutos.

Desesperado, o outro respondeu: Como não ficar preocupado? Temos uma apresentação muito importante hoje, não terminamos nosso trabalho e você ainda estava dormindo, preciso de você com urgência aqui.

Pedro continuou: Fique calmo, pois nervosismo não vai resolver nada, precisamos ser ágeis, mas sem ser imprudentes e insensatos.

Pedro desligou o celular, tomou banho, se arrumou, tomou um suco e foi para a empresa com muita tranqüilidade. No trajeto Pedro refletiu sobre seu sonho, analisou tudo que foi dito e conclui: Que sonho estranho, interessante, mas estranho. Eu preciso compartilhar essa experiência que me fez enxergar muitas coisas, afinal quem ainda não passou por esse conflito? Acredito que isso já aconteceu com muita gente. Eu preciso fazer uma escolha, minha vida depende de minhas escolhas e eu escolho a natureza do bem, da utilidade, da completitude, da agilidade.

Pedro chegou à empresa, usou seu sonho para fazer alguns reajustes na apresentação, que precisava ser algo inovador que encantasse a todos. A apresentação era muito importante, é uma apresentação semestral que o grupo faz com fornecedores, clientes, colaboradores, diretoria e algumas figuras em potencial que podem, futuramente, se engajar junto à empresa. O objetivo da reunião é afixar os projetos, visões e missões do grupo para todas as pessoas envolvidas com os planos das empresas de Pedro. 

Pedro conseguiu maravilhar todos com sua capacidade de comunicação, todos os participantes o ouviam mostrando-se surpreendentes, entusiasmados e perplexos. Tamanha foi a conquista de Pedro que seus fornecedores e clientes quiseram seguir seu exemplo e implantar agilidade nas suas empresas e suas vidas.

Ele encantou a todos concluindo sua apresentação com a seguinte frase:

“Como empresário, digo a todos que a nosso grupo vai abrir espaço para todos que quiserem crescer junto conosco. Como gerente de projetos eu convido todos a me ajudarem nesse novo horizonte de projetos.

Eu aprendi que toda ação possui uma reação, aprendi que toda escolha tem conseqüências. Quero que reações e conseqüências das minhas empresas, da minha família e da minha vida sejam positivas e ágeis.

Precisamos implantar agilidade na nossa empresa e na nossa vida. A partir de agora agilidade é um princípio básico do nosso grupo.

Eu não sou Pedro, eu não sou Peter, eu sou DUCA – Dinâmico, Útil, Completo e Ágil.”

Após a apresentação Pedro decidiu implantar algumas mudanças na cultura de sua empresa, implantar projetos em que os colaboradores percebessem que precisavam cooperar para o sucesso de uma empresa. Campanhas para conquistar fornecedores e clientes a se envolverem nos projetos do grupo. Projetos em que os colaboradores pudessem ter espaço para crescer.

Os problemas continuaram, a correria continuou, algumas decisões foram tomadas erroneamente, mas pela primeira vez Pedro teve a certeza de que estava fazendo sua parte, de que ele não faria mais parte da massa de pessoas medíocres. Ele teve a certeza de que o mundo, as situações, as coisas e as pessoas poderiam não estar melhores, mas ele tentou e vai continuar tentando fazer o mundo melhor.

Publicações em:
tiespecialistas.com.br/sousoliver

Palavras-chave: Agilidade, Completitude, Utilidade, Conforto, Comodismo, Cultura


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012



Engenharia de Requisitos: 
o alicerce da
Engenharia de Software

Engenharia de requisitos é o alicerce da engenharia de software porque quando os requisitos são completos o software estará na margem alta de aceitação.

Requisitos completos são requisitos de qualidade, claros e objetivos de maneira que seja compreendido pelas partes afetadas (equipe de desenvolvimento, stakeholders, usuários). Requisitos completos são aqueles que atendem às necessidades do cliente e proporcionam uma satisfação pelo produto.

Imagine uma construção de um prédio de 10 andares; nesse tipo de projeto existem várias fases como: 1. Planejamento, Análise, Estudo e Modelagem, que são feitas pelos arquitetos e engenheiros; 2. Decoração, realizada pelo designer; e 3. Construção propriamente dita, que é feita pelos pedreiros.

Os pedreiros trabalham na construção de acordo com os requisitos e solicitações entregues pelos engenheiros e arquitetos. A primeira tarefa de construção do prédio é o alicerce, se o alicerce não for bem construído e bem firmado o prédio certamente ficará ameaçado de desmoronamento.

Fazendo uma analogia entre a construção do prédio e construção de um software encontram-se muitas semelhanças. Na construção de um software também precisamos de arquitetos, engenheiros, designs e desenvolvedores. Nesse caso, os desenvolvedores seriam relativos aos pedreiros, entretanto, com liberdade para usar sua criatividade na construção do software, não sendo menos importantes que os demais. Uma das grandes diferenças entre prédio e software é que o segundo é intangível e o acompanhamento do seu growing é bem mais difícil, enquanto a construção de um prédio pode ser facilmente visualizada e acompanhada.

Entretanto, se o alicerce (requisitos) não for bem definido o risco do software é o mesmo risco do prédio, apesar de o desmoronamento não ser percebido visualmente ele é percebido financeiramente.

A fase de engenharia de requisitos é a fase mais difícil da engenharia de software porque lida diretamente com o cliente, com comportamentos, culturas, necessidades e desejos que, na maioria das vezes, são inconstantes. O que a torna mais difícil é que além de adaptação ao cliente os requisitos precisam ser explícitos de forma simples e clara e para se obter um resultado simples muitas vezes existe complexidade no seu processo de produção.


Os requisitos precisam ser documentados, seja com uma documentação engessada, ou uma documentação ágil, ou uma documentação no próprio código fonte, ou com documentação em artefatos. Não importa onde e como, mas é muito importante sua documentação de maneira que esteja acessível às pessoas comprometidas com o projeto.

A forma de documentação varia de acordo com a cultura e metodologia utilizada no processo de desenvolvimento de software, entretanto um problema que ainda hoje se percebe é que as algumas pessoas acham que documentar é tempo perdido, isso é um grande mito, porque tempo perdido com documentação é documentar o que não é necessário, isto é, quando se documenta requisitos principais, necessários e úteis o tempo investido na documentação terá retorno na fase de construção, validação, aceitação e manutenção do software.

A tendência está caminhando para uma documentação ágil, pois os processos ágeis estão ganhando cada vez mais admiradores pelas suas vantagens e valores que uma metodologia ágil agrega a um produto/serviço/projeto.

A documentação de requisitos deve ser atualizada e acordada com os clientes (stakeholders) a cada mudança considerável que há no projeto, assim os riscos de apresentar um sistema diferente do que foi solicitado são reduzidos consideravelmente. O ideal é que haja uma padronização na documentação, isso facilita entendimento, manutenção e navegação dos requisitos no documento.

O ponto crucial de uma documentação de requisitos é estar coerente com os requisitos liberados pelos clientes, pois os requisitos são a base do projeto a ser apresentado para o cliente, se não estiverem bem definidos e bem firmados, certamente seu cliente ficará insatisfeito.

Consequências de requisitos incompletos


Alexsandra Sousóliver

Publicações em:
Abramti.org

Palavras-chave: Engenharia de Requisitos, Alicerce de Engenharia de Software, Satisfação do Cliente, 
Apoio: Larissa Ibiapina, ESD.